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rede municipal

Professores da rede pública do Recife paralisam atividades e cobram reajuste salarial

Categoria busca que reajuste de 33% seja aplicado a salários de todos níveis, e não apenas para início de carreira

16.mar.2022 às 15h28
Recife (PE)
Maria Lígia Barros

Aplicar o reajuste somente sobre o piso salarial geraria o "achatamento" da tabela de remunerações, defende sindicalista - Divulgação/ Simpere

Às vésperas do Dia Nacional de Luta pela Educação, os professores da rede municipal do Recife se encontram em um entrave com a Prefeitura em relação ao aumento do piso salarial. Em greve desde o último dia 7, a categoria pede que seja ampliada para todos os trabalhadores o reajuste de 33,24% sobre o piso nacional do magistério público para 2022 que foi estabelecido por lei federal.

Leia mais: Bolsonaro e o reajuste dos professores: jogada eleitoral ou só o cumprimento da lei?

Mobilização reúne trabalhadores da Educação nesta quarta-feira 

Em alusão ao dia luta, cuja data é 19 de março, os trabalhadores da categoria voltam às ruas do Recife nesta quarta-feira (16). O ato é organizado pelas entidades que compõem o Fórum dos Sindicatos da Educação Básica de Pernambuco. A concentração começa às 15h, na Praça da Independência, área central da capital.

Segundo Séphora Freitas, coordenadora do Fórum, a reivindicação principal é a valorização profissional, com o reajuste sobre o Plano de Cargos e Carreira em pauta. Além disso, a categoria se posiciona a favor da regulamentação do piso para os outros profissionais da educação, a favor do concurso público, contra a terceirização, contra a escola domiciliar e contra a escola militarizada.

Reajuste

De acordo com Andrea Batista, secretária de Finanças do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), aplicar o reajuste somente sobre os salários de início de carreira geraria o que é chamado de “achatamento” da tabela de remunerações.

“Nós temos uma tabela de 15 níveis de tempos de serviço dos professores e professoras do Recife e também respeitando as titulações – quem tem magistério, especialização, mestrado e doutorado”, contextualizou. 

Dessa forma, caso o percentual não seja destrinchado para todos os níveis, os profissionais mais antigos ou com mais títulos ficarão com um vencimento defasado e proporcionalmente menor em relação ao de início de carreira. “Quem ganhava o valor do nível inicial vai ar a ganhar igual a um profissional no nível final de tempo de serviço”, exemplificou a professora.

Leia também: “Nossa conquista é fruto da luta e da mobilização”, celebra líder do sindicato dos professores

O reajuste sobre o piso em 33,24%, sancionado no dia 4 de fevereiro, foi uma conquista da categoria em nível nacional. Trata-se do maior aumento desde que foi instituída a lei federal 11.738/2008, que determinou a remuneração mínima a ser paga para professores do ensino básico público em início de carreira, em jornadas de no máximo 40 horas semanais. 

Com isso, o valor do piso nacional desses profissionais ou de R$ 2.886 para R$ 3.845,63. A medida gerou uma reação negativa de governos estaduais e prefeituras, que afirmaram que o impacto no orçamento seria alto. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) chegou a recomendar às prefeituras que desconsiderassem a decisão federal e realizassem o reajuste com base no índice inflacionário.

Desde o início do ano, o Simpere e a Prefeitura do Recife (PCR) já fizeram várias rodadas de negociações na tentativa de alcançar um consenso sobre os reajustes para os demais trabalhadores, mas sem sucesso. “Eles queriam aplicar 6%, depois 10%, depois 12%, 13%, e nada de chegar aos 33%. Não teve acordo, entramos de greve no dia 7”, diz Andrea. 


Reunião dessa segunda-feira (14) contou com a presença de vereadores, de representantes da prefeitura e do Simpere / Divulgação/ Simpere

A professora conta que o município se fechou para diálogo até a Câmara dos Vereadores intervir. “Vários vereadoras e vereadores entraram em campo para reabrir as negociações e a gente conseguiu ter uma mesa nessa segunda-feira (14), mas infelizmente esbarramos em um ponto: a prefeitura dividiu o percentual”, afirma. 

Segundo ela, a PCR teria feito a proposta final de conceder um reajuste de 23% sobre o Plano de Cargo e Carreira, e dar o percentual restante em cima do abono salarial.

“Esse abono é pago todo no mês de abril e depois não dá mais nada. A gente não leva para aposentadoria e nem é aplicado no Plano de Cargo e Carreira, ou seja, significa que a prefeitura ofereceu apenas 23%, com 10% a menos”, defendeu a dirigente. Por não terem conseguido fechar um acordo, a categoria segue paralisada e se reunirá em assembleia nesta quarta-feira (16) para fazer novas avaliações.

Leia também: Coluna | Piso e Carreira andam juntos

A direção executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou carta nessa segunda-feira se posicionando solidária à greve.

"O prejuízo a mais de 95 mil estudantes de 325 escolas e creches da cidade será cobrado a quem de direito. Pague o piso, prefeito João Campos! A educação conta com sua sensibilidade para pôr fim a uma greve que, já vitoriosa, conseguiu parar mais de 90% da categoria. Valorizar a educação é remunerar bem os/as seus/uas profissionais", diz um trecho do texto.

A reportagem do Brasil de Fato Pernambuco procurou a Secretaria de Educação do Recife para saber o seu posicionamento, mas até a publicação da matéria não teve resposta. 

 
 
 
 
 
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Professores de Jaboatão conquistam vitória

Enquanto os professores do Recife seguem em luta, os profissionais de magistério do ensino básico de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana comemoraram, na segunda-feira ada (7), a conquista do reajuste de 36% com repercussão na carreira (isto é, para todos os professores da rede municipal).

Séphora Freitas, que é além de coordenadora do Fórum, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Jaboatão dos Guararapes (Sinproja), conta que a vitória foi possível graças à mobilização da categoria e sua luta nas ruas e até mesmo nas redes sociais. “Isso fortalece a gente na mesa de negociação. Nós argumentamos e conseguimos convencer prefeito e equipe de que o reajuste era necessário”, disse.

“Piso e carreira tem que andar junto para haver valorização de verdade. A luta política garantiu que fosse na carreira também”, celebrou.

Agora, o sindicato quer que os outros profissionais da Educação que não são professores – como merendeiros, trabalhadores do istrativo, de serviços gerais – também sejam contemplados com esse incremento salarial. Por enquanto, o reajuste para esse grupo foi de 10,38%. “Vamos continuar a dialogar para ver se amplia esse índice”, garantiu Séphora.

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: educaçãoescolas públicasgrevegreve dos professoresparalisaçãorecifesindicatosindicatos
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